"As moedas digitais são um dinheiro muito mais inteligente e programável", declara Diretora de Inovação da Visa

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Roberta Isfer, Diretora de Inovacao da Visa America Latina e Caribe, declarou, durante um evento organizado pela empresa e exclusivo para a imprensa, que as moedas digitais e, nesse termo tambem englobando as criptomoedas, sao uma forma de dinheiro muito mais inteligente e programavel que as moedas fiduciarias fisicas.

Segundo ela, o ponto de partida da Visa e entender sempre o ser humano e como o dinheiro circula e, nessa jornada, nao e possivel deixar de lado o mercado de criptoativos que embora de atualmente com alta volatilidade ja passa de US$ 2 trilhoes de market cap, sendo, sozinho, maior que o Produto Interno Bruto (PIB) de muitos paises, inclusive o Brasil.

A diretora revelou tambem que a Visa ja trabalha com 50 plataformas exclusivamente dedicadas a criptomoedas com o objetivo de facilitar a conversao dos criptoativos dentro da rede visa e que ha ainda um caminho muito maior que a empresa vem trilhando.

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"Voce tem um dinheiro que circula e acontece no digital que e muito mais inteligente nessa nova economia dos dados e das coisas conectadas. O dinheiro passa a ser programavel. Por exemplo, voce vai ate um posto de gasolina e paga pelo combustivel e o dinheiro pode ser dividido, ali no pagamento, entre as diferentes partes do processo: uma parte para o posto, outra para o produtor, outra para o transportador e assim por diante", disse.

Moedas digitais e DeFi

Isfer destacou ainda o importante papel das moedas digitais na habilitacao de micropagamentos e como este novo sistema pode criar uma gama de negocios e solucoes voltadas desde ao mundo tradicional como ao metaverso.

A diretora destacou ainda que a adocao do Bitcoin (BTC) por El Salvador mostra como as moedas digitais estao remodelando as fronteiras e a economia das nacoes que inclusive estudam os beneficios da emissao ou nao de uma Moeda Digital do Banco Central (CBDC).

"Voce tem El Salvador que adotou Bitcoin como prova de uma remodelacao dos modelos politicos e das fronteiras. Se cada pais tera o seu CBDC ou nao ou se havera uma moeda global circulando entre todas as nacoes ainda nao e possivel dizer pois cada nacao tem sua logica propria tanto politica como economica. Contudo, como queremos ser a rede das redes, queremos dialogar com todos para habilitar estas novas formas de dinheiro em nosso ecossiste", disse.

Ainda segundo ela o mercado de financas descentralizadas (DeFi) e o reflexo do renascimento do mundo financeiro e, embora ele ainda esteja em sua infancia, as possibilidades que ele habilita em termos de dinheiro programavel e habilitado com blockchain, devem ser a pauta dos proximos anos.

"O ceu nao e mais o limite e vamos ver cada vez mais essa correlacao entre open banking, blockchain, moedas digitais e outros, com menos intermediarios no processo e mais transparencia... Tudo isso e uma tendencia incrivel e o 'pulo do gato' e a inclusao de mais participantes no mercado, pois no fundo, quando falamos de tudo isso o que estamos fazendo e habilitando e criando novas solucoes para incluir mais pessoas em um novo sistema que antes era limitado a poucos", revelou.

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CBDCs e o futuro dos bancos

A executiva tambem destacou que a Visa ve o caminho das moedas digitais como uma estrada sem volta e, independente das nacoes emitirem ou nao um CBDC, a economia digital nao vai recuar e vai continuar expandido.

"Cada governo tem a sua maneira e tem o seu olhar. Nos trabalhamos com o USDC nos EUA e cada mercado tem as suas particularidades. No Brasil temos parceiros como a Z.Ro, Ripio, entre outros para pagamentos com criptoativos. Entao cada regiao tem sua determinada opiniao e regulamentacao, mas vamos continuar trabalhando para ser a rede das redes e dar aos nossos clientes a liberdade de escolher como, por qual meio e de que forma ele quer realizar determinado pagamento", afirmou sobre o projeto do Real Digital do Banco Central do Brasil.

Segundo ela, as moedas digitais, a descentralizacao do dinheiro e as novas formas de entrada e interacao do cidadao com a economia nao devem significar o fim dos bancos.

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Isfer aponta que um estudo anual realizado pela Visa destaca que, entre 2019/2020 o setor bancario foi o que mais se desenvolveu em termos de tecnologia e, portanto, promoveu muita inovacao em suas solucoes.

Desta forma, a diretora da Visa aponta que acredita que os bancos deixaram de ser hegemonicos no mercado que sera muito mais diversificado com fintechs, startups e bancos digitais.

Contudo, hoje os bancos ja tem em sua estrutura estes novos agentes do sistema financeiro, como corretoras digitais, bancos digitais, fintechs de emprestimo, entre outros e que, portanto, estao se adaptando as novas tendencias do mercado e assim devem manter sua posicao como players importantes do ecossistema financeiro, porem, com menos poder do que possuem hoje.

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